O preço do dogecoin teve uma alta superior a 10% na manhã desta segunda-feira (14), após o CEO da Tesla Elon Musk confirmar, via Twitter, que não vai vender suas criptomoedas. Igualmente citados por ele na mensagem, bitcoin e ethereum também acabaram se beneficiando.

Respondendo a uma postagem sobre inflação, o bilionário disse que é melhor ter uma casa ou ações de empresas valorizadas em vez de dólares, nos momentos em que a inflação está subindo. Na sequência, ele esclareceu que “ainda possui e não vai vender” seus criptoativos: bitcoin, ethereum e dogecoin.

Minutos após o tweet do dono da SpaceX, o preço do doge subiu de US$ 0,111 (R$ 0,56 pela cotação de hoje) para US$ 0,122 (R$ 0,62). Mas na sequência, a moeda digital acabou recuando um pouco, passando a ser negociada a US$ 0,113 (R$ 0,57).

As a general principle, for those looking for advice from this thread, it is generally better to own physical things like a home or stock in companies you think make good products, than dollars when inflation is high.

I still own & won’t sell my Bitcoin, Ethereum or Doge fwiw.

— Elon Musk (@elonmusk) March 14, 2022

Especialistas no mercado de criptoativos acreditam que o pico na valorização do dogecoin tenha sido impulsionado por bots de negociação. Essas contas automatizadas possuem a capacidade de rastrear menções aos tokens a partir de perfis populares nas redes sociais, como o de Musk no Twitter, que possui mais de 77 milhões de seguidores atualmente.

Relação antiga

A relação entre Musk e dogecoin é antiga e inclui diversas menções do executivo ao dinheiro digital, geralmente resultando em valorização da criptomoeda. Em maio do ano passado, por exemplo, ele informou que estava trabalhando com os desenvolvedores do criptoativo para otimizar a eficiência do sistema, elevando o preço do doge em 22%.

Desde janeiro, a loja da Tesla passou a aceitar dogecoin como forma de pagamento, mas com algumas limitações. O uso é restrito ao e-commerce da marca e apenas na compra de acessórios e itens licenciados, como roupas e carregadores, entre outros, deixando os carros elétricos de fora.